Zé do Caixão, em Prontuário 666.
O intervalo existente entre os filmes Esta noite encarnarei no teu cadáver, de 1968, e Encarnação do demônio, de 2008, foram vividos pela personagem Zé do Caixão de um modo bastante peculiar. No período que soma 40 anos, o coveiro maldito esteve recluso do convívio social - foi internado em uma clínica para doentes mentais e preso na Penitenciária do Estado.
E suas aventuras neste meio tempo viraram tema para o livro de quadrinhos Prontuário 666 – os anos de cárcere de Zé do Caixão, de autoria de Samuel Casal e Adriana Brunstein, ilustrador e roteirista, respectivamente. A obra, editada pela Conrad, narra as terríveis experiências que Zé promoveu na cadeia, ou “zoológico humano”, como se referia ao local.
O livro é aterrorizante e respeita a mitologia criada por Mojica Marins para o coveiro, com suas ideologias e clichês. Criativo e original, Prontuário 666 (número da ficha da personagem na cadeia) é um ótimo prefácio para o terrível e assombroso mundo de Zé do Caixão.
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