segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Ahhh, diabinhosss verrrdes!"

De vez em quando Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão, aparece na mídia atacando de crítico da sétima arte. Na época do lançamento de Lua Nova, segundo filme da série Crepúsculo - fenômeno mundial baseado nos livros da escritora americana Stephenie Meyer - ele, acompanhado da repórter Dolores Orosco do portal de notícias G1, foi ao cinema e disse para quem quisesse ouvir suas (más) impressões sobre o filme.

Logo que a história começou o cineasta já demonstrava impaciência. “Ai, o vampiro maquiado de novo... Não entendo o que as mulheres veem de tão fatal nele! O cara não tem força expressiva, não movimenta os músculos do rosto. Nunca convenceria como vampiro em uma fita de terror”, declarou um tanto quanto desanimado. Segundo ele, o que salvou o filme foi a trilha sonora. “O fundo musical, os efeitos dos acordes nas horas certas levantam algumas cenas [...] As músicas são ótimas. Elas até disfarçam as más atuações”.

Mais recentemente, ele também deu pitacos a respeito da superprodução Avatar, de James Cameron. O filme, cujo orçamento possivelmente ultrapassou a casa dos US$300 milhões, segundo a Fox Filmed Entretainment, e que já foi exibido com a tecnologia 4D na Coreia, também não agradou Mojica. Apesar do enredo mítico, o diretor não acha certo vangloriar só o que vem de fora. Ele não entende por que muitos não valorizam o cinema nacional, mas ficam babando pelos filmes estrangeiros.

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