Seus colegas o invejavam, pois José podia assistir aos filmes de graça. Logo, percebeu que tinha um truque nas mãos. O garoto começou a trocar ingressos para o cinema por revistas em quadrinhos. Uma vez seu pai chegou na sala e havia cerca de quarenta amigos de José, furioso, Antônio colocou todos para fora do cinema e o alertou que se quisesse poderia trazer alguns amigos, e não toda aquela turma! Mas o que ele mal sabia, era o trunfo que José tinha.
José era considerado o garoto mais mimado da Vila Anastácio. Vivia limpinho, bem arrumado e sempre andava de sapatos.
O alter ego de Mojica já se percebia desde pequeno. Não gostava de ser contrariado e como era filho único, nunca precisou dividir a atenção com outra criança. Sua altivez foi crescendo com o passar dos anos, junto com sua graça e o espírito de liderança.
José tinha uma fascinação pela fantasia. Mal aprenderá a ler e já adorava colecionar gibis. Também tinha alguns álbuns de luxo com histórias de Walt Disney e Flash Gordon que trazia um “cineminha” nas bordas das páginas. Bastava folhear e os desenhos moviam-se rapidamente. O garoto chegou a criar uma espécie de “gibiteca” em sua casa. Cobrava de seus coleguinhas uma bolinha de gude ou figurinhas para que pudessem ficar durante algumas horas apreciando sua coleção.
Aos 9 anos José já manifestava sua habilidade artística. Ele começou a organizar breves shows de marionetes com seus amigos no porão do cinema. Para ele era um momento de faz de conta. Costumava andar fantasiado pela Vila Anastácio, às vezes de índio, caubói ou astronauta.
A fama extravagante de José não demorou muito para ser percebida entre os amigos. Na vila havia muitos Josés e seus amigos para diferenciá-lo dos demais, resolveram chamá-lo pelo nome que após alguns anos ficaria bastante conhecido, Mojica.
Ele adorava esse nome, pois havia um frei mexicano que fazia muito sucesso cantando em filmes americanos, seu nome era José de Guadalupe Mojica. Não demorou muito para Mojica inventar que era parente do tal cantor. Sua popularidade começava a se estender.
Sua estima generalizada ganhou mais dimensão quando o pequeno receberá elogios do famoso artista de circo da época, Mazzaropi. Numa das passagens do Circo o qual trabalhava, ele lançou um concurso de música com toda a garotada do bairro. Mojica interpretou a música “Porta Aberta” de Vicente Celestino, e garantiu o primeiro prêmio, na época, uma capa de toureiro.
Algumas vezes José se isolava dos outros meninos da vila, mas mesmo assim garantiu alguns bons amigos. O mais chegado era o João Português, também fez amizades com José Curto Rodrigues, Jurandir da Silva, Abdul Ruhmann e Fernando Francisco, mais conhecido pelo apelido, Dinho.
José era considerado o garoto mais mimado da Vila Anastácio. Vivia limpinho, bem arrumado e sempre andava de sapatos.
O alter ego de Mojica já se percebia desde pequeno. Não gostava de ser contrariado e como era filho único, nunca precisou dividir a atenção com outra criança. Sua altivez foi crescendo com o passar dos anos, junto com sua graça e o espírito de liderança.
José tinha uma fascinação pela fantasia. Mal aprenderá a ler e já adorava colecionar gibis. Também tinha alguns álbuns de luxo com histórias de Walt Disney e Flash Gordon que trazia um “cineminha” nas bordas das páginas. Bastava folhear e os desenhos moviam-se rapidamente. O garoto chegou a criar uma espécie de “gibiteca” em sua casa. Cobrava de seus coleguinhas uma bolinha de gude ou figurinhas para que pudessem ficar durante algumas horas apreciando sua coleção.
Aos 9 anos José já manifestava sua habilidade artística. Ele começou a organizar breves shows de marionetes com seus amigos no porão do cinema. Para ele era um momento de faz de conta. Costumava andar fantasiado pela Vila Anastácio, às vezes de índio, caubói ou astronauta.
A fama extravagante de José não demorou muito para ser percebida entre os amigos. Na vila havia muitos Josés e seus amigos para diferenciá-lo dos demais, resolveram chamá-lo pelo nome que após alguns anos ficaria bastante conhecido, Mojica.
Ele adorava esse nome, pois havia um frei mexicano que fazia muito sucesso cantando em filmes americanos, seu nome era José de Guadalupe Mojica. Não demorou muito para Mojica inventar que era parente do tal cantor. Sua popularidade começava a se estender.
Sua estima generalizada ganhou mais dimensão quando o pequeno receberá elogios do famoso artista de circo da época, Mazzaropi. Numa das passagens do Circo o qual trabalhava, ele lançou um concurso de música com toda a garotada do bairro. Mojica interpretou a música “Porta Aberta” de Vicente Celestino, e garantiu o primeiro prêmio, na época, uma capa de toureiro.
Algumas vezes José se isolava dos outros meninos da vila, mas mesmo assim garantiu alguns bons amigos. O mais chegado era o João Português, também fez amizades com José Curto Rodrigues, Jurandir da Silva, Abdul Ruhmann e Fernando Francisco, mais conhecido pelo apelido, Dinho.
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